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Mostrando postagens de setembro, 2017

Limpando Idéias!!

Nossos pensamentos são constantes, aparecem como que por encanto no centro da nossa vida. O insucesso de todas as pesquisas nos revela que ele ainda é um segredo. A formação das idéias vem com a mesma sutileza. Sua direção cabe a nós, que podemos examinar e orientar sua missão, ensejando também sua rejeição mesmo depois de estarem formadas, para que elas não tomem espaço nos corredores das palavras, quando não forem boas. Os cientistas que estudam o aperfeiçoamento dos computadores podem ter uma pálida ideia sobre o cérebro humano, mas nunca uma noção definitiva, pois todas as máquinas do mundo são suas filhas. A engenhosa capacidade da mente é muito maior que o cérebro, já que ele é filho dela. Os homens têm uma simples noção do corpo em que habitam temporariamente e estão muito longe de conhecer o corpo espiritual, veículo que usa o espírito. As diretrizes tomadas pela alma indicam seu comportamento e a faixa espiritual em que estagia. Podes conhecer um companheiro pelas suas i

Observa o hoje!

Não te preocupes muito com o ontem, nem tampouco com o amanhã. O que passou nos serve, de vez em quando, para uma avaliação dos nossos deveres nos certames futuros, sem que a nossa visão ou a nossa sensibilidade se atrofie em falsas apreensões. Trabalha no hoje, analisa a tua própria personalidade e vê o que nela tens a consertar, na sequência que as leis da serenidade nos ensinam, para que não haja violência em nenhum sentido. O hoje é o campo, não só de observação, mas de execução, de aprimoramento das nossas qualidades e o engenho deste trabalho se manifesta pela nossa vontade. Já que aceitamos o progresso e a evolução em relação à nossa moral! Será que a razão não participa do homem quando se trata de regras de religião, regras essas que obedecem ao tempo e ao próprio empuxo do mesmo progresso? As leis são as mesmas em todas as dimensões da vida. Elas acompanham a escala de aperfeiçoamento com perfeita justiça. A imparcialidade é, pois, o maior sintoma da perfeição. Não queir

A arte de conviver com os outros

A ciência mais difícil que até hoje encontramos foi a de viver em conjunto, e o mais interessante é que precisamos desse intercâmbio para viver. A lei nos condicionou a essas necessidades biológicas e espirituais. A própria vida perde o sentido se nos isolarmos das pessoas. Elas têm algo que não possuímos e nós doamos a elas certos estímulos que a natureza lhes negou. Vemos nisto a presença de Deus, levando-nos ao amor de uns para com os outros. E assim aprendemos a amar por amor. A sociedade cada vez mais se aprimora, desde quando seus membros passam a se respeitar mutuamente, entrosando as qualidades e desfrutando da fraternidade na convivência. A sociedade é, pois, a flor do aprimoramento humano. No entanto, essa sociedade não pode existir sem o lar. Ela se desarmoniza se deixar de existir a família, que é o sustentáculo da harmonia que pode ser desfrutada pelos homens, em todos os rumos dos seus objetivos. Se queres paz em teu lar, começa a respeitar os direitos dos que convi

Como conhecer a ti mesmo!

O conhecimento é a base da própria vida.  A sabedoria abre caminhos novos para que possamos sentir e mesmo desfrutar da felicidade. Não poderá existir civilização sem que a inteligência ocupe algum lugar na pauta dos confortos. Não pode existir progresso sem a intervenção da sabedoria. Entretanto, ela se divide em duas forças altamente dignas, com duas dinâmicas opostas: o conhecimento exterior e o auto-conhecimento. A sapiência externa nos faz investir à procura de valores até certo ponto perecíveis, mas necessários ao nosso equilíbrio. Passamos por perigos inúmeros, sujeitos às investidas do orgulho em sintonia com o egoísmo e sob o domínio da vaidade. Entrementes, se vencermos essas condições na altura em que elas se nos apresentam, sairemos livres, para novos conhecimentos que, podemos crer, serão a maior verdade, que é o conhecimento de nós mesmos, é o estudo do universo interno, aprofundando-nos dentro dele como se fora o nosso próprio mundo. Este conhecimento se chama Sabedori

O mesmo lugar!

E... ...de tanto caminhar, nos damos conta que estamos sempre a procurar o mesmo lugar. O lugar de encontro com a nossa alma. E em meio a tantos ruídos exteriores, percebemos que o encontro só acontece no silêncio. Nada há a ser dito, nada a ser escutado... há apenas o sentido de ser-estar no mundo. Todo e qualquer entendimento travestido de verdade sobre o que vivemos é ilusão. Então que possamos viver a verdade que criamos para nós mesmos, mas conscientes de sua efemeridade e fragilidade diante do Todo que nos une e nos proporciona vida. Sigamos humildes, serenos, livres... sigamos!