Não te preocupes muito com o ontem, nem tampouco com o amanhã. O que passou nos serve, de vez em quando, para uma avaliação dos nossos deveres nos certames futuros, sem que a nossa visão ou a nossa sensibilidade se atrofie em falsas apreensões. Trabalha no hoje, analisa a tua própria personalidade e vê o que nela tens a consertar, na sequência que as leis da serenidade nos ensinam, para que não haja violência em nenhum sentido. O hoje é o campo, não só de observação, mas de execução, de aprimoramento das nossas qualidades e o engenho deste trabalho se manifesta pela nossa vontade. Já que aceitamos o progresso e a evolução em relação à nossa moral! Será que a razão não participa do homem quando se trata de regras de religião, regras essas que obedecem ao tempo e ao próprio empuxo do mesmo progresso? As leis são as mesmas em todas as dimensões da vida. Elas acompanham a escala de aperfeiçoamento com perfeita justiça. A imparcialidade é, pois, o maior sintoma da perfeição. Não queir
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